AGOSTO LILÁS

NÃO SE CALEM, DENUNCIEM!

AGOSTO LILÁS

O Movimento Agosto Lilás, é uma campanha de conscientização pelo fim da violência contra a mulher e consequente feminicídio. Ele foi criado em referência ao aniversário da Lei Maria da Penha, instituído em agosto de 2006, e está completando 17 anos.

A violência contra a mulher, aquela ocasionada pela discriminação `a condição de mulher. Historicamente, essa violência se expressa em relações de poder desiguais entre homens e àquelas que se identificam aos papéis sociais atribuídos às mulheres. Em sua definição legal, as violências contra as mulheres, englobam as violências contra gênero, logo, com todas aquelas que se identificam com a condição de mulher, independente de seu sexo biológico.

A violência contra o gênero fere os direitos humanos e as liberdades fundamentais das mulheres, privando-as de seu reconhecimento, exercício e gozo. O direito à vida, respeito, integridade física, psíquica e moral, o direito da liberdade e segurança pessoal.

A violência contra a mulher na maioria das vezes é praticada no âmbito familiar. No entanto , pode também ser praticada como ação coletiva, é o caso, por exemplo de políticas estatais de mutilação genital feminina ainda hoje praticada em alguns lugares. Ou a rede de tráfico de mulheres para prostituição forçada.  Ou a proibição de as mulheres frequentarem as escolas, em alguns países. São ainda muitas formas de violência contra a mulher no mundo.

Tipos de violência: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.

                                            FEMINICÍDIO

O feminicídio é o assassinato de mulheres em contextos marcados pela desigualdade de gênero. Considerado no Brasil, crime hediondo e apesar disso, e do grande número de mortes de mulheres anualmente, o enfrentamento às raízes dessa violência extrema não está no centro do debate público com a intensidade e profundidade necessária.

O feminicídio é o resultado trágico destas violências. Temos que evitar que se chegue a ele , atuando e criando medidas de educação, e conscientização; fortalecendo a rede de apoio; incentivando e apoiando denúncias de violência; responsabilizando e punindo os agressores, e principalmente, cobrando  do Estado sua responsabilidade por mortes anunciadas e vidas interrompidas.

Fatores como a não efetivação dos direitos previstos em lei , não implementação de serviços de atendimentos especializados, a aceitação e naturalização de hierarquias de gênero e raça, e a banalização de uma série de violências anteriores, pelas próprias instituições do Estado, são causas que precisam ser revistas e eliminadas.

O Brasil é o 5º país com maior taxa de assassinatos femininos no mundo.

  

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