DEPRESSÃO: CAUSAS, SINTOMAS, TRATAMENTOS E PREVENÇÃO
A depressão é considerada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como o mal do século.
No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência. Ausência de prazer, distúrbio do sono, queda na libido, oscilação do humor e pensamentos, alteração do peso, e que dependendo da gravidade da depressão pode culminar em atos suicidas.
O tratamento é feito com o auxílio médico profissional, por meio de medicamentos antidepressivos e acompanhamento psicoterapêutico. O apoio da família é fundamental.
Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro deprimido, com relação à neurotransmissores (serotonina, noradrenalina, e dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição genética.
A melhor forma de prevenir a depressão é cuidando da mente e do corpo, com alimentação saudável, e práticas regulares de atividades físicas. Saber lidar e monitorar o estresse, compartilhar os problemas com os amigos e família, praticar atividades integrativas e complementares como: ioga, leitura, hobbies, etc. A ciência já comprovou que cuidar do corpo, reflete na saúde psíquica de forma positiva. Atividades físicas liberam hormônios e outras substâncias importantes para a manutenção do humor.
Alguns pacientes com depressão precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos, ou a vida inteira, para evitar o surgimento de novos episódios. A psicoterapia auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos.
90-95% dos pacientes apresentam remissão total com o tratamento antidepressivo e psicoterapia. É de fundamental importância a adesão ao tratamento, uma vez interrompido por conta própria ou uso inadequado da medicação, pode aumentar significativamente o risco de cronificação. O tratamento pode ser realizado na Atenção Primária, nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nos ambulatórios especializados.
